
A Associação Cearense do Ministério Público (ACMP) lançou nota de apoio aos promotores que participaram da Operação Renault 34, deflagrada na última quarta-feira (25), que investiga um suposto esquema criminoso no 34º DP (Centro), da Polícia Civil, e afastou o delegado titular, Romério Moreira de Almeida.
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No dia seguinte à Operação, o delegado investigado foi encontrado baleado em sua residência. A divulgação do nome de Romério pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) revoltou a Associação dos Delegados de Polícia Civil do Ceará (Adepol), que afirmou que irá ajuizar ação “contra os promotores de Justiça que expuseram a imagem do delegado”.
A ACMP disse que presta incondicional apoio ao trabalho realizado pelos promotores de Justiça do Núcleo de Investigação Criminal (Nuinc): “É missão dos Membros do Ministério Público defender a ordem jurídica, o regime democrático e os interesses coletivos, entre os quais o direito da população de ver garantida uma efetiva atuação repressiva do Estado, no combate à criminalidade, pautada nos limites das Leis e Constituição”.
O órgão acrescenta que os promotores atuaram com “firmeza e seriedade“. “Os Membros do Ministérios Público combatem a criminalidade, não importando quem seja o suspeito da prática dos delitos ou o cargo que ocupa no serviço público”, afirmou.
Confira nota na íntegra: